quinta-feira, abril 20

GREEN & GOLD


Os australianos são todos daltónicos...ou então não... mas que têm as cores trocadas lá isso têm!
Os equipamentos desportivos (e tudo o que seja desporto aqui é importante!) são sempre verdes e amarelos. Eles falam sempre no green & gold! Eu até acho bem, porque para nós verde…amarelo é brasileiro né?!?
Mas o que se passa é que à força de continuarem a fazer equipamentos verdes e amarelos aos quais chamam Green & Gold, a cor amarela deixou de existir. Tudo o que é amarelo eles chamam gold (e convenhamos... dourado não é amarelo!), e vai daí como a cor amarela existe alguns chamam amarelo a tudo o que é... laranja! Ora coitado do laranja também é cor, vaí daí, daqui a pouco estarão a chamar orange... sabe-se lá a quê!! Eu tenho cá para mim que isto se vai propagar.. e daqui a umas gerações nesta terra os tomates vão ser cor de laranja, as laranjas vão ser amarelas e as bananas vão ser douradas!!!! Vocês vão ver!

segunda-feira, abril 10

Por falar em interpretação de sonhos...

...alguém me ajuda?

Estava
aqui a ler sobre sonhos esquisitos e lembrei-me que na última semana sonhei duas vezes que me estavam a cair os dentes. Eu a falar e de repente começam a cair-me bocados de dentes... blherc.. será que isto quer dizer alguma coisa???
Entretanto a outra noite também sonhei que estava em Portugal, numa esplanada e vi o Jean Reno! E mais, falei com ele em francês e tudo. O meu sotaque e a minha facilidade em falar francês são magnifícos... em sonhos!!!

quarta-feira, abril 5

Body Combat


No ginásio onde ando há body combat. Ao som de música, uma aula de murros e pontapés, cotoveladas e joelhadas, para um lado e para o outro. Aquilo não me faz sentido nenhum... eu não gosto de boxe, não costumo andar à porrada, e andar ali ao soco ao ar, a esquivar-me de inimigos invisíveis não me convence mesmo nada. Durante meses resisti às aulas, mas no fim acabei por experimentar. Para isso contribuíu fortemente o facto de as aulas serem nos dias em que eu podia ir ao ginásio, e àquela hora as aulas serem só de meia hora, o que implica que só fazer uma sabe a muito pouco. E adivinhem, o body combat calha sempre antes ou depois das outras aulas que faço. Durante algum tempo esquivei-me indo para o ginásio durante essa meia hora fazer passadeira ou bicicleta, mas verdade seja dita, depois de uns dias não há paciência... aquilo é uma seca. A juntar a isto, o raio das aulas eram sempre dadas pelas melhores professoras, as duas únicas que fazem sempre aulas diferentes, divertidas, elaboradas e não repetitivas. Que valem a pena portanto!
A certa altura desisti, pus as minhas reservas de lado e lá fui eu para o soco e pontapé. Agora que já passaram uns meses largos, aquilo continua a não me fazer sentido nenhum... Quer dizer, se for atacada por algum bando maléfico... já me posso defender. Especialmente se os gajos vierem à vez, ao ritmo da música, e se forem todos da minha altura (os socos são sempre dados à altura da minha cabeça). Uma coisa tipo cena de porrada coreografada dos filmes de hollywood.
Não sei porquê, agora que penso nisso, parece-me até bastante provável que da próxima vez que estiver numa pista de dança de uma qualquer discoteca vá ser atacada pelo Terrível Bando Dos Minorcas Bailarinos, esses monstros sagrados do crime... não sei.... digo eu!

segunda-feira, abril 3

Portugal visto pelos russos da Tasmania!

Da primeira vez que cá estivemos conhecemos uma russa, a Nina que quando soube que éramos portugueses nos disse que em Portugal só tinha estado no aeroporto. E depois exclamou :
-Oh, but I saw such veautiful vomen there!! Many many veautiful vomen, Oh! And so many blacks…. Oh!!!!
Há pouco tempo lembrei-me desta história porque está cá um russo, o Valérie, a passar uns meses. O Valérie é professor numa universidade de Moscovo, mas já morou em Londres, já morou na Australia e já correu mundo em trabalho. Outro dia foi ao laboratório para me pedir para eu lhe fazer umas preparações numas amostras, e conversa puxa conversa, descobri que ele já tinha estado em Portugal a trabalhar com algumas das pessoas com que eu também trabalho (o mundo é pequeno, mas o mundo da geologia é microscópico!). De repente, a meio da conversa grita o Valerie:
-Oh..... and the Portuguese food!!! So, so good! It’s the best food in the world!! Such big serves and cheap also!!!
Portanto, temos a melhor comida do mundo, mas não por ser saborosa.... é mais por ser muita!!