Posições, animais, hamburgers e outras histórias...

Só mais uma chinesice....Já vos disse que gostei mesmo de ir à China??? Pois é, gostei muito.....mesmo sem ver pandas;)Também, verdade seja dita....não fomos ao Jardim Zoológico. Mas vimos camelos, ursos (se bem que estavam presos, coitados!) e o Cazé viu búfalos.
Mas este post não tem nada a ver com animais, tem a ver mais uma vez com os chineses. Esta é a posição preferida dos chineses (a da mãe, claro!!! Duh!). É impressionante as horas que eles passam nesta posição, e como todos (mas todos mesmo, velhos e novos!) assim que param na rua, mesmo que só para conversar 5 minutos, adoptam esta posição como posição de descanso! Agora experimentem....vá lá! Mas atenção que não são as nossas cócoras normais. Eles assentam todo o pé no chão, calcanhares incluídos, não ficam em bicos dos pés. Não é fácil pois não? ...especialmente após uns minutos...mas como o Cazé diz, não devem ter problemas de joelhos! E depois há a aparência física. Não vimos chineses gordos....e se alguns homens já bem entrados na idade desenvolvem uma barriguita (que em Portugal, será bem pouco desenvolvida!), as mulheres são quase sempre magras, além de que são finas, o que lhes dá um ar ainda mais magro. Suponho que haverá alguma disposição genética na coisa, mas sem dúvida, que o facto de terem uma dieta muito rica em vegetais, andarem muito(a pé ou de bicicleta), e se mexerem ajuda muito. Cedo pela manhã havia imensos grupos a practicar tai-chi na rua (não que eu tivesse visto, mas contaram-me;), e à noite, a rua estava cheia de gente, novamente a fazer tai-chi, a jogar badminton, a brincar, a dançar...e há imensos ginásios públicos...como parques infantis, mas em vez de escorregas, baloiços e afins, tem aparelhos de step, cross-trainer, alongamentos etc,etc. As pessoas (de todas as idades), vão para os parques conversar, enquanto usam os aparelhos. Bonito de ver.
Infelizmente nunca vi tantos McDonalds e KFC juntos como em Pequim. A expressão em cada esquina torna-se literal lá...e estão bem cheios. Espero que daqui a umas gerações não comecem a haver os problemas que já há agora no resto do mundo, e que a predisposição genética seja mais forte.